A niala é um animal que bebe água diariamente quando esta se encontra disponível, contudo conseguem sobreviver em áreas onde a água só está disponível sazonalmente.
As nialas apresentam uma crista dorsal de pelos longos (desde a nuca até à base da cauda) e têm listras verticais brancas, cujo padrão varia. Os machos têm chifres, que podem ter até 80cm de comprimento com espirais em cima, que se curvam na primeira volta. As fêmeas e os juvenis são geralmente de cor vermelha enferrujada e os machos adultos tornam-se cinzentos.
Comportamento
As nialas são animais gregários e vivem em grupos de 2 a 30 indivíduos.
Estes animais concentram a sua atividade ao entardecer e à noite. Passam grande parte do tempo escondidos no mato, especialmente em alturas do dia mais quentes. São vulneráveis a vários predadores e, quando se sentem ameaçadas, os membros femininos do grupo dão um alerta (uma vocalização de latido profundo) para que as restantes nialas possam fugir. Por vezes seguem os babuínos, aproveitando as frutas e folhas que deixam cair das árvores.
Conservação
No passado, a niala desapareceu em algumas zonas devido à perda de habitat para uso na agricultura. Atualmente a sua população está estável e estima-se que existam cerca de 20000-27500 animais maduros. Cerca de 80% da população total vive em áreas protegidas e não existem grandes ameaças às populações desta espécie. Recentemente, em algumas áreas, o seu habitat foi melhorado por meio de atividades humanas, como o abandono de alguns campos e consequente invasão de muitas ervas que servem de alimento às nialas. Na Suazilândia já foram introduzidos mais de 1000 animais desta espécie.