Os mais pesquisados:

Águia-Real

Aquila chrysaetos

A águia-real é a maior águia que habita em Portugal, preferenciando zonas abertas e montanhosas.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

Ajude-nos a proteger esta espécie!

Quero Apadrinhar

    Após preencher o formulário será contactado pela nossa equipa de modo a finalizar o processo de Apadrinhar uma espécie do Zoo.

    Altura
    70 a 90 cm
    Envergadura
    1,85 a 2,25 m
    Peso
    Fêmea: 3,9–6,1kg Macho: 3–4,4kg
    Longevidade
    46 anos
    Dieta
    Mamíferos, aves e répteis
    Habitat
    Florestas e zonas montanhosas
    Reprodução
    2 ovos

    A águia-real é a maior águia que habita em Portugal. Tem um bico forte e encurvado, amarelo com a ponta preta. A plumagem é densa e tem uma tonalidade castanho-escura nos adultos. A cauda é larga, arredondada e comprida. Os juvenis são semelhantes aos adultos, no entanto, apresentam uma mancha branca na ponta das asas e uma faixa branca e preta na base da causa.

    Esta espécie apresenta um voo muito caraterístico, mantendo as asas ligeiramente subidas, formando um “V” enquanto plana. Na época de reprodução, constroem um ninho, com paus e vegetação, que pode alcançar os 2 metros de diâmetro. Após a postura, estes animais permanecem no ninho incubando os ovos durante 35 a 45 dias.

    A população mundial de águias-reais encontra-se estável, registando-se mais de 85 mil indivíduos adultos. Contudo, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, no nosso país esta espécie encontra-se Em Perigo. As maiores causas de ameaça no nosso território são: a colisão e electrocução em linhas aéreas de energia; a caça; a utilização de iscos envenenados; a diminuição das populações de Coelho-bravo (alimento); a alteração de diversas práticas agropecuárias tradicionais; a perturbação humana em zonas de nidificação (provocada por atividades agro silvícolas e cinegéticas, turismo e lazer) e a construção de infraestruturas (barragens, parques eólicos, estradas). A falta de sensibilidade ambiental por parte da população rural, que encaram esta espécie como um entrave para algumas atividades, é a causa de conflitos que levam à perseguição destes animais.

    Outros animais