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Arara Jacinta

Anodorhynchus hyacinthinus

Esta é a maior de todas as espécies de araras. A coloração forte, em azul-cobalto, contrastante com a pele nua amarela em torno dos olhos e da mandíbula inferior, distingue-a de todas as outras.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    1m
    Envergadura
    115-127 cm
    Peso
    1,2-1,7 kg
    Longevidade
    90 anos
    Dieta
    Fruta e sementes
    Habitat
    Floresta tropical e savana
    Reprodução
    2-3 ovos

    É a maior Arara do mundo. Ao contrário de outras Araras, possui penas por toda a cabeça, exceto num pequeno anel à volta dos olhos e à volta da mandíbula inferior. Essa zona assemelha-se a pele e tem um tom amarelo. Ao longo de todo o corpo, as penas apresentam uma tonalidade azul forte. O bico é preto e curvo e as patas são curtas e robustas. Não existe dimorfismo sexual entre machos e fêmeas.

    Assim como outros Psitacídeos, o bico da Arara Jacinta é usado como um terceiro membro, que a ajuda a trepar às árvores. É uma ave muito social, sendo regularmente vista aos pares ou em bandos. Estas aves são capazes de se reproduzir ao longo de todo o ano, apesar da taxa de sucesso reprodutivo ser baixa. São mais ativas durante a manhã e ao início da tarde. Voam em grupos de 2 a 8 aves para se alimentarem e, posteriormente, voltam para as suas árvores antes de escurecer, onde passam a noite.

    A Arara Jacinta encontra-se provida com um largo bico que usa para quebrar as cascas das sementes.
    O seu grande bico em forma de gancho é muito eficiente, quando comparado com outras araras. Estas araras alimentam-se de 8 espécies de frutos de palmeiras diferentes, que são ricos em nutrientes e gordura. Elas estão muito dependentes de frutos de palmeiras mas também se alimentam de pequenas sementes, caracóis e de pequenos brotos de palma. A maior parte da alimentação ocorre no chão, apesar de as araras terem a habilidade de trepar a palmeiras para apanhar os frutos.

    O número de Araras Jacinta diminuiu drasticamente nos anos 80, estimando-se que cerca de 10 mil indivíduos tenham sido retirados da natureza, vítimas da caça ilegal, para serem comercializados como animais de estimação, essencialmente no mercado brasileiro. Atualmente, a população desta espécie na natureza é formada por apenas 6500 indivíduos, maioritariamente residentes na zona de Pantanal, estando este número em contínuo declínio. Na Amazónia, assistiu-se a uma grande perda de habitat para criação de gado e projetos de energia hidroelétrica.

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