Lince-euroasiático

Lynx lynx

Ao contrário do que se pensa, os Linces-euroasiáticos não trepam às árvores e esperam para se atirarem sobre as presas. Estes magníficos felinos apenas trepam às árvores para escaparem do perigo. Contudo são capazes de capturar presas com 3 a 4 vezes o seu tamanho.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçada
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinta
European Endangered Species Programme

European Endangered Species Programme

A EEP é um programa europeu que coordena a reprodução de espécies em risco, ajudando a conservar a biodiversidade.

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    Comprimento
    0,8 - 1,30m
    Peso
    20Kg
    Longevidade
    17 anos
    Dieta
    Carne
    Habitat
    Florestas
    Reprodução
    1 - 5 crias

    O Lince-euroasiático é o maior de todas as espécies de Linces.
    A sua aparência é muito característica, possuindo um corpo robusto, pernas longas e patas largas, uma cabeça redonda com um pescoço curto, orelhas triangulares, e uma cauda pequena com a extremidade preta. As suas patas encontram-se protegidas por um pelo espesso, de modo a mantê-las quentes enquanto caminham no solo frio, impedindo que se enterrem na neve.

    Os Linces são tímidos e solitários, exceto no que diz respeito à relação entre a progenitora e as suas crias. Marcam os seus territórios em árvores ou rochas, através de urina, fezes e secreções glandulares. Estes animais são caçadores exímios e passam grande parte do seu tempo em busca de presas. Uma vez que apenas conseguem correr rapidamente por curtas distâncias, os Linces-euroasiáticos necessitam de surpreender as suas presas. Para tal, mantêm-se perto do solo, atacando inesperadamente a partir de uma curta distância.

    As populações de Lince estão estáveis na Natureza, contudo a preocupação em relação a estes animais tem aumentado. Na Europa, os maiores desafios são os conflitos com caçadores e a perda e fragmentação de habitat para desenvolvimento de indústrias. Nas montanhas do Jura, a mortalidade relacionada com o homem (acidentes de trânsito e a caça furtiva) foram responsáveis por 70% das perdas de indivíduos desta espécie. Outra preocupação é a baixa diversidade genética em algumas das populações. Na Ásia, as principais ameaças são a fragmentação e perda de habitat (uso para pecuária, desenvolvimento de infraestruturas, extração de recursos e atividades madeireiras) e a caça furtiva (como retaliação ou para o comércio de peles).

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