Cão-da-pradaria

Apesar de se chamarem Cães-da-pradaria, estes animais pertencem à ordem dos roedores. A coloração do seu pelo é castanha, com pelos esbranquiçados na zona ventral e apresentam uma cauda com a extremidade preta. Os olhos são grandes e as orelhas curtas e redondas. Existe dimorfismo sexual nesta espécie, sendo que os machos atingem maiores dimensões do que as fêmeas.

São animais estritamente diurnos e bastante sociais. Formam grupos familiares que são defendidos pelo membro dominante, ocupando uma determinada área. Vivem com a sua colónia em túneis escavados pelos próprios, que unem várias galerias, a profundidades que podem atingir os 10m. No verão acumulam reservas de gordura para as utilizarem durante o inverno, período em que hibernam. Quando um elemento avista um predador, este emite uma vocalização de alarme, sendo o sinal de alerta para que todo o grupo entre nas suas tocas.

Esta espécie encontra-se classificada como “Pouco Preocupante”, contudo, por sempre ter sido considerada uma praga para a agricultura e criação de gado, cerca de 98% da sua distribuição geográfica original diminuiu devido à caça, ao envenenamento e à destruição dos seus túneis. Como resultado desta ação do Homem, as únicas grandes populações remanescentes desta espécie encontram-se em parques nacionais e outras regiões protegidas.