Em Portugal, até um passado recente, o burro foi sistematicamente subestimado e esquecido, não tendo sido desenvolvido qualquer programa de conservação. No entanto, as caraterísticas das zonas rurais de Portugal, nomeadamente regiões de interior, permitiram que o efetivo asinino se tivesse mantido até aos dias de hoje. Foi precisamente na zona mais remota de Trás-os-Montes que se conservou aquela que é uma das últimas variedades autóctones de asininos no território nacional: a Raça Asinina de Miranda.
Desde 2001, a AEPGA (Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino), tem desenvolvido esforços na proteção desta raça de burro. Para além disso, a missão passa por preservar o património genético, ecológico e cultural, único e de grande relevo em contexto nacional.