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Boa de Cuba

Chilabothrus angulifer

A Boa de Cuba possui pequenos orifícios localizados entre as escamas junto à sua boca, com membranas sensíveis ao calor - denominadas fossetas termo sensoriais - que servem para detetar as suas presas.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    4,5 m
    Peso
    até 27 kg
    Longevidade
    20 a 30 anos
    Dieta
    Aves e mamíferos
    Habitat
    Floresta tropical
    Reprodução
    5 a 20 crias

    O corpo da Boa de Cuba é longo e esguio, maioritariamente castanho com manchas castanhas-escuras. Uma camada de tom pérola cobre o seu corpo dorsalmente, gerando, por vezes, um brilho arco-íris. Não é venenosa, tendo uma dentição áglifa (dentes cónicos não injetores de veneno).

    É uma espécie semi-arbórea, que possui hábitos crepusculares. Durante o dia, esconde-se em cavidades de árvores ou sob rochas.
    Atinge a maturidade sexual aos 3 anos e a sua reprodução é vivípara. Acasala entre março e junho e a incubação dura cerca de 4 meses.
    A sua visão é relativamente fraca, dependendo quase exclusivamente do olfato. Cheira através da língua, que capta partículas que se encontram no ar, que posteriormente são levadas até ao órgão de Jacobson (no interior da boca) onde os cheiros são descodificados.

    É uma espécie endémica de Cuba e pode ser encontrada em várias áreas protegidas do país. Apesar de se encontrar classificada como “Pouco Preocupante” pelo IUCN, está avaliada como “Quase Ameaçada” na Lista Vermelha Nacional de Cuba.

    As principais ameaças da Boa de Cuba são a perda de habitat devido a atividades agrícolas e a expansão urbana. Também os incêndios florestais, a atividade turística e uso da espécie em práticas de medicina rural constituem fatores de ameaça, ainda que em menor escala. Paralelamente, as Boas de Cuba são muitas vezes capturadas por causarem medo às populações locais e, também, para serem usadas como fonte de alimento.

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