Arara-azul-e-amarela

A plumagem do manto é azul, o alto da cabeça é verde seguido do azul que cobre a totalidade das penas da parte de cima da ave, incluindo as das asas e da cauda. A pele da face é branca, rasgada por finas linhas escuras. Os lados do pescoço e toda a zona ventral são amarelos, inclusive a parte de baixo das penas da cauda. O bico é negro e curvado adaptado para partir sementes duras.

A arara-azul-e-amarela desloca-se sazonalmente em busca de locais com abundância em alimento e é durante estas deslocações que a espécie pode ser avistada no Paraguai. Voa aos pares ou em trios, mas também voa em bandos de cerca de 30 aves. A época de reprodução ocorre entre novembro e junho. O ninho encontra-se, geralmente, numa cavidade alta de uma palmeira morta. A incubação dos ovos ocorre durante 28 dias e as crias permanecem no ninho durante cerca de 90 dias e são alimentadas pelos pais por regurgitação.

A dieta é constituída por sementes de vários géneros de plantas, néctar de plantas do género Quararibea, flores de Combretum, frutos como figos, polpa de Sloanea, várias partes de Mauritia e tâmaras de várias palmeiras na região do Suriname.

A época de reprodução ocorre entre novembro e junho. O ninho encontra-se, geralmente, numa cavidade alta de uma palmeira morta. A incubação dos ovos ocorre durante 28 dias e as crias permanecem no ninho durante cerca de 90 dias e são alimentadas pelos pais por regurgitação.
Num estudo acerca da reprodução nestas aves, observou-se que 59% das crias conseguiam fazer o primeiro voo, enquanto 18% morriam desnutridas ou doentes e 24% eram mortas por predadores.

A arara-azul-e-amarela está classificada como “Pouco Preocupante” pela UICN devido à sua grande distribuição geográfica. Estima-se que as populações excedam 10.000 araras adultas, mas é evidente um declínio populacional nos últimos 10 anos.
As araras e os papagaios são dos animais mais traficados ilegalmente. Na Amazónia peruana, mais de 1,9 milhões de animais foram exportados legalmente entre 1965 e 1973. O comércio e captura destes animais foram proibidos em 1973, no entanto, o tráfico continua, sendo a arara-azul-e-amarela uma das espécies mais procuradas.
A degradação do habitat devido à poluição, ao desenvolvimento e ao abate de árvores está também a afetar as populações de araras-azuis-e-amarelas.