Tartaruga-de-esporas-africana

Os machos têm uma parte saliente por baixo da cabeça, que deriva do plastrão, e que pode ser utilizada para tentar virar os seus concorrentes durante a época de acasalamento. As suas patas com garras permitem-lhes escavar tocas para escapar a temperaturas extremas. A pele espessa e as grandes escamas das patas dianteiras protegem-nas do ambiente e dos ataques de outras tartarugas.

É um animal crepuscular, que durante de dia permanece à sombra ou em tocas, protegendo-se durante o período mais quente para evitar a desidratação. A água é obtida principalmente através da sua alimentação. São mais ativos de julho a outubro, quando a erva é abundante. Apresentam elevados níveis de agressividade intraespecífica, que se inicia nos juvenis.

Muitas populações de tartaruga-de-esporas-africana estão a desaparecer rapidamente, especialmente no Mali, Chade, Níger e Etiópia. Para combater esta realidade, foram desenvolvidos projetos de reprodução em cativeiro em vários países africanos, para mais tarde esses indivíduos serem reintroduzidos, como está a acontecer no Senegal. A espécie também é conservada através da sua presença em várias áreas protegidas. Estudos demonstraram o habitat preferido da espécie, aumentando a taxa de sucesso da reintrodução nestes locais.